A Carbonext, empresa que se apresenta como a maior geradora de créditos de carbono no país a partir da proteção da Amazônia, abandonou uma parceria com os kayapós mebengôkres, da Terra Indígena Kayapó, após promessas de "milhões de reais" aos indígenas, de antecipação de pagamentos e de desenvolvimento de um projeto que seria um "plano de vida".
O MPF (Ministério Público Federal) no Pará, por meio de procedimento preliminar, começou a acompanhar em janeiro as tratativas da empresa com os kayapós do território tradicional, que fica no sul do estado.
A Terra Indígena Kayapó é a que possui mais garimpos no Brasil, levando-se em conta a extensão das áreas abertas para a exploração ilegal de ouro num território demarcado. Entre a primeira reunião com lideranças indígenas e a assinatura de um contrato para projeto de geração e venda de créditos de carbono, foram menos de três meses.
Nesse intervalo, representantes da Carbonext fizeram diversas promessas aos kayapós, com citações a "recursos volumosos para a comunidade" e a um projeto pensado para contemplar "filhos e netos".
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