A farmacêutica AstraZeneca anunciou um investimento de R$ 350 milhões no país nos próximos quatro anos, em um programa voltado para a saúde do planeta: o reflorestamento de um corredor de Mata Atlântica no Pontal de Paranapanema, extremo oeste do Estado de São Paulo. Trata-se de um dos maiores investimentos em reflorestamento já realizados por uma empresa privada no país.
O investimento faz parte da principal iniciativa da farmacêutica britânica para se tornar neutra na emissão de carbono até 2030, o AZ Forest, e envolve o plantio de 200 milhões de árvores até 2030 em diferentes partes do mundo, a um custo de US$ 400 milhões.
No Brasil, serão plantadas 12 milhões de árvores em uma área de 6 mil hectares, o equivalente a 6 mil campos de futebol. O plantio vai fortalecer o programa AR Corredores da Vida, criado pelo Instituto de Pesquisas Ecológicas e em parceria com a empresa Biofílica Ambipar.
O programa prevê a recuperação e a conservação de recursos florestais e hídricos em áreas privadas no entorno de unidades de conservação da Mata Atlântica, atraindo empresas interessadas na estruturação de projetos de geração de crédito de carbono.
O plantio deve começar de imediato e durar até 2027, com a geração de 20 empregos diretos na gestão do programa e outros 380 indiretos com fornecedores de mudas e insumos agrícolas. — Vamos seguir apoiando o monitoramento da área após o término do plantio, para garantir que ela permaneça capturando carbono da atmosfera — diz Olavo Corrêa, diretor geral da AstraZeneca no Brasil.
Apesar de ser um projeto que envolve geração de crédito de carbono, Corrêa diz que esse não é o principal objetivo. — Esse plantio vai ajudar na restauração florestal de São Paulo, melhorando a qualidade do ar, o que também ajuda com a saúde das pessoas — diz o diretor da AstraZeneca.
Essa é a segunda iniciativa da farmacêutica em reflorestamento no Brasil. Há dois anos, a empresa apoiou a SOS Mata Atlântica com o plantio de 40 mil árvores.
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